MEI para ME: Saiba quando fazer a migração do seu comércio
Muitos empreendedores começam seus negócios como Microempreendedores Individuais (MEI). Mas o que fazer quando o seu comércio cresce e ultrapassa esse limite? Ou quando você quer expandir suas atividades e contratar mais funcionários? A resposta é: migrar de MEI para ME!
Você sabe quando mudar o seu comércio de MEI para ME?
Em nosso artigo, mostraremos as diferenças entre elas, quando é obrigatório ou recomendável mudar de categoria e como fazer isso de forma simples e segura.
Acompanhe!
MEI para ME: quais são as diferenças?
MEI é um tipo de empresa para quem trabalha sozinho ou com apenas um funcionário. O faturamento vai até R$ 81.000 por ano e os impostos são pagos de forma simplificada, pela internet.
Já a ME é um tipo de empresa para quem possui até 19 funcionários, podendo faturar até R$ 360.000 por ano
Nessa categoria, é possível escolher entre regimes tributários distintos e exercer qualquer atividade econômica.
Confira, a seguir, as principais diferenças entre MEI e ME:
- Formalização:
- MEI se registra online e de graça;
- ME precisa de contrato, alvará e licenças.
- Impostos:
- MEI paga valor fixo mensal (DAS);
- ME paga impostos sobre faturamento e notas fiscais.
- Funcionários:
- MEI pode ter um colaborador;
- ME pode ter mais, conforme a atividade.
- Notas fiscais:
- MEI não precisa emitir nota para pessoas físicas, só jurídicas;
- ME precisa emitir para todas as vendas ou serviços.
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Quando mudar de categoria?
A mudança de MEI para ME é obrigatória se o faturamento passar de R$ 81.000 por ano.
Nesse caso, é preciso:
- Pedir o desenquadramento do MEI no Simples Nacional;
- Informar a mudança na Junta Comercial;
- Atualizar os dados na prefeitura e outros órgãos;
- Pagar os tributos como Microempresa no Simples Nacional.
A alteração de MEI para ME também pode ser voluntária se o empreendedor quiser crescer, contratar mais, ter sócio ou filial.
Como fazer de forma simples e segura?
Para fazer a mudança de forma simples e segura, você pode seguir os passos abaixo:
- Planeje a transição com antecedência, analisando faturamento, mercado e objetivos;
- Pesquise as obrigações fiscais, trabalhistas e contábeis da nova categoria;
- Escolha um regime tributário adequado ao seu negócio;
- Contrate uma contabilidade online ou presencial que te auxilie no processo;
- Faça as alterações nos órgãos competentes, seguindo as orientações da contabilidade;
- Acompanhe as mudanças na rotina empresarial, como notas fiscais, impostos e gestão financeira.
Nesse caso, é fundamental ter uma contabilidade que ajude nos custos, benefícios e procedimentos.
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Contar com uma contabilidade especializada traz muitos benefícios para o seu negócio.
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